CARTA DE UM INFANTE
Esse texto anexo em pdf pretende deixar registradas as memórias de alguns fatos que marcaram a minha infância em Nazaré-Ba. Não há ordem cronológica dos eventos nem ordem de importância consciente para a precedência de um evento sobre outro. Foi tudo aleatório: fui rememorando as coisas e encaixando-as aqui e ali. Até onde posso me lembrar, os acontecimentos aqui narrados são todos verídicos, incluindo as personagens que por ele transitam e, portanto, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não terá sido mera coincidência.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLuQMsxHpF5IgQxc2YilrayhKZ35FnL9Am9OwhhEhX_C_Nsltol_pB5MAW_qmQjGcabXH2mRAvycbwPxT0xhiwcxwcQHc3b15oXXJDfKGFW8VxofFX8rIkNT2jFPFCaDYMO5CRJqUKyjA/s200/0Eu_Monum.BMP)
A opção pelo formato escolhido para veicular essas memórias - uma carta escrita por mim para um amigo fictício (que, no caso, sou eu mesmo, distante no tempo) - foi movida pela intenção de registrar não só os fatos, mas principalmente a linguagem e o linguajar regional de então. Assim, decidi esquecer a gramática e a ortografia para dar um tom coloquial na linguagem escrita, mantendo a grafia correspondente ao modo de pronunciar certas palavras (prosódia típica do Recôncavo Baiano) e também preservando a sintaxe característica dessa linguagem oral, além da ausência de pontuação adequada. O resultado deveria ser o de dar ao leitor a impressão de estar ouvindo uma criança baiana do Recôncavo na década de 1960 conversando com um amigo e lhe contando os “acontecidos”, até perder o fôlego. Não sei se me saí bem nesse particular. Mas juro que me esforcei.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUZ81GAws-upYuSD-6YMAYezxGq-9m-JIdPQENP0fSCMWsPI9zco8y7MF3w-HGuPJx5BK_2HtewuBe44_65uCA8LpSw4i_XIGbgjouIYNZIa-nyv6ZYvBjC_vKQe2VeWSNYH0m-f0KFro/s200/01%C3%8Dndio.jpg)
Como alguns amigos alheios a essa cultura demonstraram certa dificuldade em entender algumas passagens, dado ao desconhecimento do significado de algumas expressões não devidamente explicadas no texto, decidi incluir, no final, um glossário que possa ser, de alguma forma, esclarecedor desse baianês nazareno que utilizei. Espero que se divirtam na leitura, tanto quanto eu me diverti ao rememorar e, principalmente, ao protagonizar a maioria dos eventos narrados.
Recomendo visualizar o arquivo em pdf no Acrobat Reader no modo de exibição em duas páginas.
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